Avançar para o conteúdo principal

2021 - o ano em que experimento o Sky - Peninha Skyrace

Desde o último post que publiquei já mudámos de ano, já passámos por um novo período de quarentena, e a minha vida mudou muito (e quando digo muito, é porque mudou mesmo em muitas coisas!).

Tendo isso em conta, sinto que a ausência é algo natural. Fazendo um recap desportivo, tive vários meses sem treinar, algures no final de Janeiro achei que era importante perceber se ainda sabia correr, diz que sim, mas com muita dificuldade 😜 lá comecei a obrigar-me a reiniciar uma rotina de treino para combater a inatividade dos meses fechada em casa. Custou-me horrores e foi tudo muito puxado a ferros, mas fui encaixando. Aos poucos a coisa começou a fluir.

Comecei a delinear um plano para este ano, colocar umas provas na calha, caso viessem a acontecer, já que 2 (Marão e MIUT) já tinha passado para 2022. Já tinha a PDA de Val D'Aran herdada de 2020, por isso, treinar qualquer coisa era mandatório, mas tinha que colocar outras para a preparar.

Finalmente aceitei o convite para integrar os Go!Runners e decidi experimentar o skyrunning, sabendo que, apesar da minha imensa curiosidade por considerar as provas belíssimas, são provas muito duras e que obrigam a uma capacidade física da qual eu ainda estou longe para usufruir delas como deve ser.

A primeira prova do calendário foi o Peninha SkyRace, a 16 de Maio, e estava programado um empeno de 27kms com 1900md+, valeu um proprietário não ter deixado passar a prova num dos trilhos e a prova foi encurtada para os 22kms com 1400md+. Foi a 1.ª prova com a camisola dos Go! Runners mas estava preparada para desistir caso sentisse que não me estava a sentir bem, já que andava com umas moinhas, mas na verdade, apesar de mais devagar do que estava habituada, fui avançando na prova sem nunca pensar em desistir, mesmo quando tive cãibras (valeram-me uns comprimidos de sais que levava comigo, devia ter bebido mais Tailwind). Tive a oportunidade de ter a minha claque preferida na zona da Peninha o que me deu um valente boost de energia 😍


Lá acabei a prova em 3h44m, consegui não ser a última 😝 e ainda sacar algumas fotos catitas 😅
eu no meio dos brutos :-)

by Gil Xavier

by Aires Barata

by Paulo Sezilio

by De Sousa

by Gonçalo Pais

Comentários

TOP10 POSTS

ROUBADAS

Foram esta madrugada roubadas da nossa garagem as nossas três bicicletas :( Se tiverem alguma informação em relação às mesmas, entrem por favor em contacto comigo através do meu email xxx@gmail.com. Obrigada!!! Van Nicholas Zion 14'' (2010) (toda equipada com XT excepto desviador traseiro SRAM X9 e punhos gripshift, travões XT, selim Selle Itália SLK Lady Gel Flow) e Canyon XC 5.0 (2008) (pedaleiro LX, desviador dianteiro XT e traseiro X9, punhos gripshift, travões XT, selim Selle Itália SLK Gel Flow) Specialized Roubaix SL3 Pro (2011) com rodas Roval fusée SL25 e SRAM Red

Finalmente o jersey do FórumBTT

Cá está ele... Catita, não? Pronto a ser encomendado por toda a gente!!! Acho que há grandes probabilidades de existir uma edição especial PedalaDelas... ;-)

Páscoa na Cabreira

Sexta-feira rumei ao Norte mais um grupo de amigos... O destino: Serra da Cabreira O objectivo: Andar e pedalar na Serra Ficámos alojados numa casa fantástica património da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, que conseguiu albergar 9 caramelos e 9 bicicletas! Na primeira tarde, após descarregarmos os carros, fomos conhecer a zona, e nada melhor que um bocadinho de aventura... Fomos fazer um belo de um geocaching, e nada melhor para começar que o "Cabeceiras à Vista" ! Após um trilho sempre a subir cheio de picos, chegámos ao topo das antenas com uma vista fantástica de Cabeceiras de Basto, procurámos a cache durante mais de uma hora e com a temperatura a diminuir e o sol a pôr-se, decidimos desistir... Acho que a cache já não estava lá!!! :-) Sábado amanheceu frio e chuvoso, só por volta do meio-dia ganhámos coragem para sair de casa e tentar ir cumprir o nosso objectivo: pedalar na Serra da Cabreira! Felizmente, o trilho começava em Agra , uma aldeira turíst

Luna Run

Esta quinta-feira à noite fomos experimentar algo diferente, as chamadas LunaRuns organizadas pela Nike em várias cidades do mundo e que finalmente chegaram a Lisboa, mais propriamente ao Bairro Alto. O ponto de encontro era no Largo de Camões, às 20h30, já chegámos um bocadinho atrasados, mas ainda a tempo para entrar no evento que nos esperava... Foi dado o briefing e depois, trouxeram a "caixa do tesouro", que continha os mapas para o desafio que se iria iniciar de seguida. Tivemos uns momentos para estudar o mapa antes de ser dado o tiro de partida. Existia um ponto obrigatório e outros 4 alternativos, embora apenas fosse necessário a passagem em 4 pontos e não nos 5 existentes. Em cada um dos pontos estaria um elemento da organização que validaria o nosso mapa. O primeiro homem e a primeira mulher a chegar ganhavam um prémio Nike. Este era o mapa, e dado o apito todos começámos a correr... o ponto mais próximo foi o mais solicitado, mas tive sorte porque consegui

XTERRA MAUI | Ou o azarado Campeonato do Mundo...

Depois de muita preparação, dedicação e esforço esta época, eis chegado o momento de pôr à prova todo o tempo despendido a treinar. Um destino como o Hawaii era motivo suficiente para querer enfrentar o desafio, mas mesmo com todo o treino feito estava receosa sobre o que iria encontrar, sobretudo em termos de clima. Mas a verdade é que chegámos com uma semana de antecedência, para nos ambientarmos, descansarmos e entrarmos na rotina do novo fuso horário - sim, são 10h de diferença! A semana antes supunha algum descanso e as tão aguardadas férias, mas não podíamos deixar a forma totalmente de lado... tinha de continuar a haver algum treino... como não podia deixar de ser, e porque fomos 2 semanas, levámos a nossa Piruças connosco, pelo que tínhamos de treinar à vez, mas assegurámos que tínhamos uma babysitter de confiança para ficar com ela durante a prova, não deixando isto de nos causar algum nervoso miudinho, porque no Hawaii não falam português, certo? ;-) Mas é da prova que

7.º Trilho das Lampas

Ontem fui até São João das Lampas para participar pela primeira vez no Trilho das Lampas. Era uma prova que eu tinha na minha listinha daquelas provas que tinha que fazer porque já tinha visto um vídeo da edição de 2017 e tinha ficado com ela entalada. No ano passado, como estava lesionada não deu para fazer, mas não quis deixar passar mais um ano e lá fui eu até às Lampas. Como moro relativamente perto, passei com os miúdos à hora de almoço para fazer reconhecimento do sítio e levantar o dorsal para evitar a confusão. Planeei logo onde iria deixar o carro! Almoço tardio, últimos preparativos e arranco novamente em direcção às Lampas. Arranjo logo lugar no local planeado e vou ver o ambiente. Encontro algumas caras conhecidas, entre elas a minha querida Nani e o Aurélio, ponho a conversa em dia e ia começar o aquecimento que optei por fazer e sempre ajudou a começar mais lá da frente. Foto do Orlando Duarte A prova arranca com umas voltinhas no jardim, o que é giro, sobretudo

Sky Trail Camp Porto da Cruz 2019

Este fim de semana tive o privilégio de ir até Porto da Cruz na Madeira para participar no  Sky Trail Camp Porto da Cruz 2019 . Fi-lo integrada no grupo do João Mota, éramos mais de 30, alguns foram uns dias mais cedo e começaram logo a percorrer os trilhos fantásticos da ilha. Primeira foto captada por mim em Porto da Cruz Eu só me juntei na sexta, ao final do dia, mas bem a tempo de encontrar o pessoal, conhecer as minhas companheiras de quarto (a Rita e a Lúcia), lanchar com calma e vestir-me para ir correr. O 1.º treino do Sky Trail Camp, um nocturno de 9kms com 300mD+ começou um bocadinho depois das 20h previstas. Queria ir com o pessoal, uma vez que correr sozinha à noite sempre foi coisa que não me agradou, mas quando dei conta não via caras conhecidas e acabei por avançar ao meu ritmo, algumas vezes correndo sozinha e outras na companhia de desconhecidos. Na verdade, gostei da sensação de correr sozinha com uma luz na testa, mas porque sabia que existiam outras pes

Trilhos dos Reis

Não comecei 2018 da forma como gostava de ter começado. Depois de me sentir fortíssima até meados de Dezembro, talvez tenha abusado e a minha canela direita não gostou... impediu-me inclusivé de desfrutar a minha última prova do ano, a São Silvestre de Lisboa de que tanto gosto! No entanto, dia 1 de Janeiro de 2018, fui ver como o meu corpo tinha reagido à terapia que tinha feito no dia 29 de Dezembro. Fiz 30' de trail muito calminhos e senti-me bem. Nessa semana continuei, com medos e paninhos quentes a correr leve na passadeira para perceber se teria de abdicar também da minha primeira prova da época, algo que não queria nada que acontecesse. Mas a sorte protege os audazes e a minha audácia relativamente aos planos para este ano é alguma, tendo assim sido bafejada com a sorte de me ir sentindo melhor a cada treino que fazia. Na semana anterior aos Trilhos dos Reis tentei arranjar companhia para a viagem. Tinha-me mandado sozinha de cabeça para este desafio, o CC ficava co

Picos da Europa: a saga dos empenos ou crash course em montanha

"Estive a fazer contas, e devo ter estado cá há uns 24 ou 25 anos" digo eu, numa subida do demo, agarrada aos calhaus, já no 3.º dia de árduas caminhadas nos Picos da Europa. Devia ter uns 18 anos quando, ainda caminheira, fizemos uma viagem aos Picos da Europa nos escuteiros, recordo-me de algumas coisas: de ter de comprar umas botas novas porque as que levei "faleceram" nos Lagos de Covadonga, de comer leite condensado de bisnaga, da sidra, da Ruta del Cares e termos trocado as chaves das carrinhas com o outro grupo a meio do caminho e, no final, da frustração de não termos subido no teleférico de Fuente Dé porque o nevoeiro era mais do que muito e a visibilidade era nula. Desta experiência ficou sempre a vontade de voltar...este foi o ano! Com as várias provas canceladas, e as férias alteradas por essa via, tínhamos uma semana em Setembro para usufruir da montanha, durante bastante tempo andámos hesitantes entre Gredos e Picos, mas a ida aos Picos acabou por toma