Assim sem mais nem quê, no último dia de inscrições, o CC desafia-me para irmos fazer a Etapa da Volta... volto a rever a informação de um desafio que havia sido eu a primeira a propôr há uns meses atrás.
Hmmmm.... 72kms? Em estrada? Nunca fiz mais de 40 e picos... e ainda por cima não faço ideia de como é o perfil altimétrico da coisa... não há-de ser nada... siga e depois logo se vê!
Mas na véspera o CC estava com febre e em muito más condições, e ele dizia-me que iamos na mesma para ver, mas que não iamos fazer o percurso, quanto muito faziamos a partida e depois voltávamos para trás.
Na manhã, pela fresquinha, arrancámos de Leiria para conseguirmos estar em Viseu antes das 8h45. Lá fomos nós, IP3 a fora, meio moles e cansados. Chegados a Viseu, fomos buscar os dorsais e voltámos ao carro para pegar nas bikes. Segundo a indicação que se mantinha, só levei um bidão de água e uma barrita... nem a banana dada pela organização comi.
Alinhámo-nos na partida, no meio de centenas de estradistas, rumo ao meu primeiro evento de estrada. Partida dada, mantemo-nos na rectaguarda já que a ideia era desmobilizar.
Seguimos com muita gente, sempre a um ritmo relativamente calmo, de passeio, uma vez que o andamento era controlado. Cada vez que havia uma subida chegavamos a parar, tal era a calmaria da coisa.
Os kms foram passando e eu perguntando ao CC: então? Estás bem? A resposta era sempre que sim, que seguiamos mais um bocadinho. O mais um bocadinho, foi-se tornando gradualmente num mais um bocadão, ou melhor, no até ao fim do percurso.... recordam-se: eu só levei um bidão, certo?
Pelo caminho ainda haviamos de perder o pelotão por causa de um pit stop que fizemos, mas como foi numa descida não podia ser melhor, foi prego a fundo por ali abaixo sem outros ciclistas a atrapalhar até os voltar a apanhar... foi a melhor parte até aquela altura!
Em São Pedro do Sul, o CC partilhou comigo a barra dele, ficando sem nenhuma, e passou-me o bidão de Isostar para ser eu a guardar.... mas entretanto começaram as subidas e ele entusiasmou-se.... nunca mais o vi até ao último km do percurso!
Mas apesar de ter ficado sozinha não foi factor para desmoralizar, antes pelo contrário, puxei mais forte, sempre a tentar dar o meu melhor para fazer um bom treino. Quando se está sozinha aproveita-se o percurso de outra forma: há maior introspecção, interacção com outros ciclistas, apreciação da paisagem e concentração na tarefa. Há também um ritmo muito próprio que se consegue por leitura directa de como nos sentimos, é muito interessante.
Foram subidas sem fim, sempre num pedalar constante, foram descidas alucinadas, com alguma cautela dada a inexperiência, foram rectas compridas em que as pernas se mexiam num pedalar forte e constante. Consegui, apesar de tudo, passar muita gente - leiam-se elementos do sexo masculino, isto porque mulheres eram muito poucas! - o que me deu especial prazer por ser uma iniciante nestas lides da estrada.
Aos 5kms para a meta começava o countdown dos kms. Nunca pensei que chegaria a esta fase a sentir-me bem e ainda com força. A entrada em Viseu é feita numa ligeira descida o que permite aproveitar o embalo e apreciar ainda mais os kms finais. A cerca de 1km da meta, vejo o CC encostado à beira da estrada. Estava à minha espera para cruzarmos juntos a meta. Esperou mais de 20 minutos, coitado!
Mas assim foi, cruzamos a meta juntos, de mão dada e braço no ar a comemorar. Mas com a outra no guiador que para pro ainda me falta muito ;) Valeu :)
Fotos não tenho, apenas a que tirei ao cronómetro da meta quando chegámos...
Hmmmm.... 72kms? Em estrada? Nunca fiz mais de 40 e picos... e ainda por cima não faço ideia de como é o perfil altimétrico da coisa... não há-de ser nada... siga e depois logo se vê!
Mas na véspera o CC estava com febre e em muito más condições, e ele dizia-me que iamos na mesma para ver, mas que não iamos fazer o percurso, quanto muito faziamos a partida e depois voltávamos para trás.
Na manhã, pela fresquinha, arrancámos de Leiria para conseguirmos estar em Viseu antes das 8h45. Lá fomos nós, IP3 a fora, meio moles e cansados. Chegados a Viseu, fomos buscar os dorsais e voltámos ao carro para pegar nas bikes. Segundo a indicação que se mantinha, só levei um bidão de água e uma barrita... nem a banana dada pela organização comi.
Alinhámo-nos na partida, no meio de centenas de estradistas, rumo ao meu primeiro evento de estrada. Partida dada, mantemo-nos na rectaguarda já que a ideia era desmobilizar.
Seguimos com muita gente, sempre a um ritmo relativamente calmo, de passeio, uma vez que o andamento era controlado. Cada vez que havia uma subida chegavamos a parar, tal era a calmaria da coisa.
Os kms foram passando e eu perguntando ao CC: então? Estás bem? A resposta era sempre que sim, que seguiamos mais um bocadinho. O mais um bocadinho, foi-se tornando gradualmente num mais um bocadão, ou melhor, no até ao fim do percurso.... recordam-se: eu só levei um bidão, certo?
Pelo caminho ainda haviamos de perder o pelotão por causa de um pit stop que fizemos, mas como foi numa descida não podia ser melhor, foi prego a fundo por ali abaixo sem outros ciclistas a atrapalhar até os voltar a apanhar... foi a melhor parte até aquela altura!
Em São Pedro do Sul, o CC partilhou comigo a barra dele, ficando sem nenhuma, e passou-me o bidão de Isostar para ser eu a guardar.... mas entretanto começaram as subidas e ele entusiasmou-se.... nunca mais o vi até ao último km do percurso!
Mas apesar de ter ficado sozinha não foi factor para desmoralizar, antes pelo contrário, puxei mais forte, sempre a tentar dar o meu melhor para fazer um bom treino. Quando se está sozinha aproveita-se o percurso de outra forma: há maior introspecção, interacção com outros ciclistas, apreciação da paisagem e concentração na tarefa. Há também um ritmo muito próprio que se consegue por leitura directa de como nos sentimos, é muito interessante.
Foram subidas sem fim, sempre num pedalar constante, foram descidas alucinadas, com alguma cautela dada a inexperiência, foram rectas compridas em que as pernas se mexiam num pedalar forte e constante. Consegui, apesar de tudo, passar muita gente - leiam-se elementos do sexo masculino, isto porque mulheres eram muito poucas! - o que me deu especial prazer por ser uma iniciante nestas lides da estrada.
Aos 5kms para a meta começava o countdown dos kms. Nunca pensei que chegaria a esta fase a sentir-me bem e ainda com força. A entrada em Viseu é feita numa ligeira descida o que permite aproveitar o embalo e apreciar ainda mais os kms finais. A cerca de 1km da meta, vejo o CC encostado à beira da estrada. Estava à minha espera para cruzarmos juntos a meta. Esperou mais de 20 minutos, coitado!
Mas assim foi, cruzamos a meta juntos, de mão dada e braço no ar a comemorar. Mas com a outra no guiador que para pro ainda me falta muito ;) Valeu :)
Fotos não tenho, apenas a que tirei ao cronómetro da meta quando chegámos...
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