Avançar para o conteúdo principal

De volta a Idanha...

Desta vez, começo este relato com agradecimentos... ah pois é, senão fosse a disponibilidade de alguns amigos, apenas veria o resumo da Maratona de Idanha no Desporto2 (não sei se conseguem reparar nuns certos emplastros por trás do Carlos Magro (penatabua), não faço ideia de quem seria :P)! :P

Por isso,
- À Naani e ao Aurélio que foram os meus motoristas particulares, já que me foram "recolher" a VV Ródão na sexta e me "depositaram" em casa no domingo (a mim e à bagagem que era mais que muita!), e entretanto me passearam pela região proporcionando aventuras engraçadas :)

- Ao PC, que mais um ano me cedeu a chave da casa da família na zona antiga de Idanha, para que eu pudesse "asilar" em terras raianas.

- À Carla e ao Jaime, que me deram força desde o princípio para embarcar em mais uma aventura maluca e me fizeram companhia durante todo o fim-de-semana, tanto na pernoita como durante a maratona!

- e aos "À Borliu"/Deep Natura, pelos fantásticos trilhos com que nos brindaram em mais uma edição desta maratona :)

OBRIGADA!

Avançando então para a história do fim-de-semana, que meteu btt, jantaradas, geocaching, chuva e atchins... :D

Tudo começa no seguimento do post anterior... a chegada da Naani e do Aurélio a VV Ródão para me apanharem, mas, antes de rumamos a Idanha, havia ainda um ponto a descobrir em Ródão :) Uma certa cache - "Castelo de Ródão, Castelo do Rei Wamba" - com vistas fantásticas sobre o Tejo e as "Portas de Ródão"! Mas muitas mais iriamos procurar durante o fim-de-semana!

Lá nos fizemos a caminho de Idanha. Primeiro passámos no secretariado (no Restaurante "O Espanhol") para levantar os dorsais e cumprimentar o pessoal e depois fomos colocar as coisas na casa onde eu iria ficar, aproveitámos e marcámos logo no Helana para jantar, já que fica quase ao lado... O Jaime e a Carla foram ter connosco um pouquinho mais tarde, mas ainda a tempo de saborearem uma pizza e uma sobremesa :) Ainda voltámos ao Espanhol para ver quem por lá andava, mas depois fomos dormir, que o dia seguinte ia começar cedo!

Depois do belo pequeno almoço - parabéns à Carla pelos fantásticos iogurtes caseiros, estavam deliciosos! :g - lá nos apressámos para a Câmara Municipal de Idanha, mas não sem antes tomar o belo do cafézinho! A partida deu-se e eu fiquei para trás para tentar fazer o upload do track de Oregon para Oregon via wireless, mas aos 90 e tal % FALHOU! RAIOS! Toca a ir apanhar o pessoal... primeiro numa voltinha pela vila (passando mesmo à porta de casa - se eu soubesse!), e depois toca a descer a calçada, devagarinho que o terreno estava perigoso...

Sempre rolante até à primeira subida com esse nome, que para não variar, estava tudo a apear... eu como precisei de fazer uma paragem técnica, acabei por fazê-la sem confusão e deu para chegar lá acima sem desmontar! Depois, fui até à divisão entre a maratona e a meia-maratona com o Jaime, a Carla, a Naani, o Aurélio, entretanto, nesta altura eu, o Jaime e a Carla descolámos já que estava receosa que se fizesse muitas paragens me fosse abaixo - já que levava meio milhar de kms nas pernas e era o 8.º dia seguido a pedalar - deixando a Naani bem acompanhada do Aurélio e ainda algumas meninas, entre as quais a Corina e a Teresa.

Nós seguimos, e rapidamente metemos velocidade cruzeiro, aqueles estradões estavam mesmo a pedir embalo e talega com eles... mesmo quando hesitava em manter a talega havia alguém - cujo nome começa com a letra Jaime :P - que buzinava aos ouvidos e dizia "é para manter a talega, é!!!" :) Belos abastecimentos, em Alcafozes reencontrei a Beta e o João Vaitu (que nos fez companhia nos trilhos na maratona do ano passado)! Tempo de seguir caminho... As paisagens eram fantásticas! A passagem em Idanha-a-Velha, os trilhos junto à Barragem, as descidas, as subidas, gostei de cada bocadinho e achei que acabou depressa demais! Ah, assim tão depressa não, a calçada ainda custou um bocadinho a subir e até apeei durante um bocado, aquilo é inclemente!!! :)

Depois do almoço prolongado, do café, dos prémios, da camaradagem, das risadas, resolvemos ir digerir o almoço e procurar umas caches enquanto ainda restava luz do sol! A primeira era uma multi-cache, mas percebemos o 2.º ponto se tinha perdido... :( A sorte, foi que a Naani e o Aurélio tiveram uma dica e lá fomos até ao castelo de Idannha fazer o log da respectiva cache! :) De seguida, apesar da chuva ter começado a cair forte, não desistimos de ir até à Barragem para a última cache do dia!!! Seguiu-se novo jantar no Helana... a malta trata-se bem ;)

No dia seguinte, tinha combinado que em princípio iria fazer umas caches com a Naani e o Aurélio antes de seguirmos viagem, apesar de estarem na dúvida, a Carla e o Jaime decidiram ficar connosco e acompanhar esta aventura! Fomos direitos a Salvaterra do Extremo para fazer a cache "Salto da Cabra", ia ser um FTF (First to Found - as coisas que eu aprendo), já que a cache era fresquinha, no entanto, quando chegámos havia mais gente a dirigir-se ao local... depois de andarmos meio perdidos no terreno, lá demos com o local, e afinal o grupo era do autor da cache (Nuno_Ka) e mais uns amigos, logámos todos juntos! O local era fantástico, um miradouro sobre o Rio Erges, do outro lado avista-se o Castelo de Peñafiel, já em território de nuestros hermanos... como se avistava também a Torre Portuguesa, local onde o estava alojada uma nova cache também prontinha para um FTF! Mas não imaginámos que iria ser uma verdadeira aventura lá chegar... Sobe pedra, desce pedra, vira à direita, afasta arbusto, volta a subir, desce de novo, atchim, atchim... foi uma verdadeira crise, alérgica!!! :) Por causa dos fenos, ou qualquer outro elemento alergénico que andava no ar, eu comecei a fungar e depois a espirrar violentamente a toda a hora - ATCHIM - mas, não fui só eu, mesmo o menos predispostos a estas coisas de alergias se manifestaram ;) Ah... e tivemos de fazer o caminho de volta... é que com o empeno que levava da semana toda a pedalar, esta aventura esteve na fronteira de ser dolorosa!

Estava na hora de voltar a Idanha, fomos todos almoçar, desta vez deixámos o Helana em paz e fomos ao "Portão Velho", onde crashamos um comício/convívio da CDU! eheheh

Depois de almoço, foi arrumar as trouxas e fazermo-nos ao caminho que já era tarde! No caminho, ainda parámos para comprar umas fantásticas cerejas beirãs, que foram de comer e chorar por mais... Obrigada Naani e Aurélio, novamente, pela boleia e pela ajuda a levar as "trouxas" para casa!!!!

Foi um fim-de-semana em cheio :D

E para terminar, quando fui ver as classificações da maratona e afinal eu e a Carla ficámos à beirinha de entrar no pódio da meia-maratona feminina com um 4.º e um 5.º lugar! LOL

Comentários

TOP10 POSTS

ROUBADAS

Foram esta madrugada roubadas da nossa garagem as nossas três bicicletas :( Se tiverem alguma informação em relação às mesmas, entrem por favor em contacto comigo através do meu email xxx@gmail.com. Obrigada!!! Van Nicholas Zion 14'' (2010) (toda equipada com XT excepto desviador traseiro SRAM X9 e punhos gripshift, travões XT, selim Selle Itália SLK Lady Gel Flow) e Canyon XC 5.0 (2008) (pedaleiro LX, desviador dianteiro XT e traseiro X9, punhos gripshift, travões XT, selim Selle Itália SLK Gel Flow) Specialized Roubaix SL3 Pro (2011) com rodas Roval fusée SL25 e SRAM Red

Finalmente o jersey do FórumBTT

Cá está ele... Catita, não? Pronto a ser encomendado por toda a gente!!! Acho que há grandes probabilidades de existir uma edição especial PedalaDelas... ;-)

Páscoa na Cabreira

Sexta-feira rumei ao Norte mais um grupo de amigos... O destino: Serra da Cabreira O objectivo: Andar e pedalar na Serra Ficámos alojados numa casa fantástica património da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, que conseguiu albergar 9 caramelos e 9 bicicletas! Na primeira tarde, após descarregarmos os carros, fomos conhecer a zona, e nada melhor que um bocadinho de aventura... Fomos fazer um belo de um geocaching, e nada melhor para começar que o "Cabeceiras à Vista" ! Após um trilho sempre a subir cheio de picos, chegámos ao topo das antenas com uma vista fantástica de Cabeceiras de Basto, procurámos a cache durante mais de uma hora e com a temperatura a diminuir e o sol a pôr-se, decidimos desistir... Acho que a cache já não estava lá!!! :-) Sábado amanheceu frio e chuvoso, só por volta do meio-dia ganhámos coragem para sair de casa e tentar ir cumprir o nosso objectivo: pedalar na Serra da Cabreira! Felizmente, o trilho começava em Agra , uma aldeira turíst

Luna Run

Esta quinta-feira à noite fomos experimentar algo diferente, as chamadas LunaRuns organizadas pela Nike em várias cidades do mundo e que finalmente chegaram a Lisboa, mais propriamente ao Bairro Alto. O ponto de encontro era no Largo de Camões, às 20h30, já chegámos um bocadinho atrasados, mas ainda a tempo para entrar no evento que nos esperava... Foi dado o briefing e depois, trouxeram a "caixa do tesouro", que continha os mapas para o desafio que se iria iniciar de seguida. Tivemos uns momentos para estudar o mapa antes de ser dado o tiro de partida. Existia um ponto obrigatório e outros 4 alternativos, embora apenas fosse necessário a passagem em 4 pontos e não nos 5 existentes. Em cada um dos pontos estaria um elemento da organização que validaria o nosso mapa. O primeiro homem e a primeira mulher a chegar ganhavam um prémio Nike. Este era o mapa, e dado o apito todos começámos a correr... o ponto mais próximo foi o mais solicitado, mas tive sorte porque consegui

XTERRA MAUI | Ou o azarado Campeonato do Mundo...

Depois de muita preparação, dedicação e esforço esta época, eis chegado o momento de pôr à prova todo o tempo despendido a treinar. Um destino como o Hawaii era motivo suficiente para querer enfrentar o desafio, mas mesmo com todo o treino feito estava receosa sobre o que iria encontrar, sobretudo em termos de clima. Mas a verdade é que chegámos com uma semana de antecedência, para nos ambientarmos, descansarmos e entrarmos na rotina do novo fuso horário - sim, são 10h de diferença! A semana antes supunha algum descanso e as tão aguardadas férias, mas não podíamos deixar a forma totalmente de lado... tinha de continuar a haver algum treino... como não podia deixar de ser, e porque fomos 2 semanas, levámos a nossa Piruças connosco, pelo que tínhamos de treinar à vez, mas assegurámos que tínhamos uma babysitter de confiança para ficar com ela durante a prova, não deixando isto de nos causar algum nervoso miudinho, porque no Hawaii não falam português, certo? ;-) Mas é da prova que

7.º Trilho das Lampas

Ontem fui até São João das Lampas para participar pela primeira vez no Trilho das Lampas. Era uma prova que eu tinha na minha listinha daquelas provas que tinha que fazer porque já tinha visto um vídeo da edição de 2017 e tinha ficado com ela entalada. No ano passado, como estava lesionada não deu para fazer, mas não quis deixar passar mais um ano e lá fui eu até às Lampas. Como moro relativamente perto, passei com os miúdos à hora de almoço para fazer reconhecimento do sítio e levantar o dorsal para evitar a confusão. Planeei logo onde iria deixar o carro! Almoço tardio, últimos preparativos e arranco novamente em direcção às Lampas. Arranjo logo lugar no local planeado e vou ver o ambiente. Encontro algumas caras conhecidas, entre elas a minha querida Nani e o Aurélio, ponho a conversa em dia e ia começar o aquecimento que optei por fazer e sempre ajudou a começar mais lá da frente. Foto do Orlando Duarte A prova arranca com umas voltinhas no jardim, o que é giro, sobretudo

Sky Trail Camp Porto da Cruz 2019

Este fim de semana tive o privilégio de ir até Porto da Cruz na Madeira para participar no  Sky Trail Camp Porto da Cruz 2019 . Fi-lo integrada no grupo do João Mota, éramos mais de 30, alguns foram uns dias mais cedo e começaram logo a percorrer os trilhos fantásticos da ilha. Primeira foto captada por mim em Porto da Cruz Eu só me juntei na sexta, ao final do dia, mas bem a tempo de encontrar o pessoal, conhecer as minhas companheiras de quarto (a Rita e a Lúcia), lanchar com calma e vestir-me para ir correr. O 1.º treino do Sky Trail Camp, um nocturno de 9kms com 300mD+ começou um bocadinho depois das 20h previstas. Queria ir com o pessoal, uma vez que correr sozinha à noite sempre foi coisa que não me agradou, mas quando dei conta não via caras conhecidas e acabei por avançar ao meu ritmo, algumas vezes correndo sozinha e outras na companhia de desconhecidos. Na verdade, gostei da sensação de correr sozinha com uma luz na testa, mas porque sabia que existiam outras pes

Trilhos dos Reis

Não comecei 2018 da forma como gostava de ter começado. Depois de me sentir fortíssima até meados de Dezembro, talvez tenha abusado e a minha canela direita não gostou... impediu-me inclusivé de desfrutar a minha última prova do ano, a São Silvestre de Lisboa de que tanto gosto! No entanto, dia 1 de Janeiro de 2018, fui ver como o meu corpo tinha reagido à terapia que tinha feito no dia 29 de Dezembro. Fiz 30' de trail muito calminhos e senti-me bem. Nessa semana continuei, com medos e paninhos quentes a correr leve na passadeira para perceber se teria de abdicar também da minha primeira prova da época, algo que não queria nada que acontecesse. Mas a sorte protege os audazes e a minha audácia relativamente aos planos para este ano é alguma, tendo assim sido bafejada com a sorte de me ir sentindo melhor a cada treino que fazia. Na semana anterior aos Trilhos dos Reis tentei arranjar companhia para a viagem. Tinha-me mandado sozinha de cabeça para este desafio, o CC ficava co

Picos da Europa: a saga dos empenos ou crash course em montanha

"Estive a fazer contas, e devo ter estado cá há uns 24 ou 25 anos" digo eu, numa subida do demo, agarrada aos calhaus, já no 3.º dia de árduas caminhadas nos Picos da Europa. Devia ter uns 18 anos quando, ainda caminheira, fizemos uma viagem aos Picos da Europa nos escuteiros, recordo-me de algumas coisas: de ter de comprar umas botas novas porque as que levei "faleceram" nos Lagos de Covadonga, de comer leite condensado de bisnaga, da sidra, da Ruta del Cares e termos trocado as chaves das carrinhas com o outro grupo a meio do caminho e, no final, da frustração de não termos subido no teleférico de Fuente Dé porque o nevoeiro era mais do que muito e a visibilidade era nula. Desta experiência ficou sempre a vontade de voltar...este foi o ano! Com as várias provas canceladas, e as férias alteradas por essa via, tínhamos uma semana em Setembro para usufruir da montanha, durante bastante tempo andámos hesitantes entre Gredos e Picos, mas a ida aos Picos acabou por toma