E começa a época...
Este ano a primeira prova não foi nenhuma corrida, foi um belo duatlo cross como nos bons velhos tempos do Duatlo do Jamor, ao qual foi "roubar" a data (sempre coincidente com a Corrida do Fim da Europa que durante anos não fiz por causa disto mesmo).
Apesar das pernas ainda estarem pesadonas do fim de semana anterior em Porto da Cruz, o facto deste duatlo ser tão perto da casa dos meus pais e de poder ter a melhor das claques à chegada, tornava-o apetecível!
Lá fomos nós, eu de pernas pesadas e o CC com uma lombalgia que só quando fomos "aquecer" é que percebi que era pior do que eu pensava... Ainda deu para umas fotos pré-prova ;-)
A prova começa e largo-me a correr por ali a fora, num ritmo que claramente não era o meu, mais tarde fui sendo passada aos poucos por toda a gente e um par de botas, menos pelo CC que lá ia devagarinho, nem sei como conseguia correr, mas é teimoso!
Cheguei a um vazio parque de transição onde restavam poucas mais bicicletas que a minha fantástica Sobre Multi, devia ser das poucas rodas 26 em todo aquele cenário competitivo. Despachei-me naquele meu speed de quem já não faz triatlos com frequência e que é perto de lento, peguei na bike e saí parque de transição fora a correr com a bike à mão. Passo a linha, monto na bike e engano-me quase de imediato... falta de oxigénio no cérebro, só pode!
A coisa começa logo assim com uma descida mega inclinada na relva, e eu começo a pensar "MAU! A juíza disse que a relva estava muito perigosa e escondia buracos... Está bonito!", e começa o meu périplo de monta desmonta que foi ainda mais intenso na primeira volta fruto de ter sido dobrada pelos primeiros em zonas de singletrack e como a minha velocidade era avassaladora (NOT!) decidi que era melhor parar para os deixar passar e fazer o percurso em paz!
Depois do reconhecimento da primeira volta, - sim, porque não conhecia o percurso! - pensei para os botões que não tinha: "estás lixada! vais ter de arriscar mais", mas não... Não arrisquei a ponta de um chavelho e fiquei a modos que um bocado irritada com a minha mariquice em modo hiper mega ampliado! Mas como sou teimosa como um raio, continuei com a minha velocidade estonteante a mandar piadinhas ao pessoal que estava a assegurar que fazíamos o percurso sem batota.
Na última volta, além de achar que era a última, já estava um bocadinho farta e com frio (ainda não tinha dito que estava um frio do cacete), porque o vento decidiu brindar-nos com uma presença mais, digamos, presente 😜, sozinha no singletrack junto à linha do combóio, eu continuava com a minha conversa de mim para mim, mas dizia-me "está quase e vais acabar isto! mesmo que sejas a última vais acabar isto! pelo menos vieste, estás aqui!" e foi neste tom que entrei no parque de transição, com os 17kms de BTT feitos e 450m D+.
Depois de pôr tudo no sítio e calçar as sapatilhas ia sair de capacete na cabeça, não fosse o juíz avisar-me estaria a fazer os últimos 2,5kms de capacete, não fosse cair 😜 Quando saí, estava um senhor, com quem tinha partilhado um pouco do BTT e que tinha tido partido a corrente terminando o BTT a pé, que decidiu esperar por mim para ter companhia e me fazer companhia. Agradeço-lhe imenso, porque se mantive o ritmo de corrida no último segmento, devo-o a ele que me deu bastante ânimo!
Na meta, à minha espera estava o meu CC que já tinha terminado, com a minha mãe, a minha irmã e os meus miúdos, que infelizmente não puderam cruzar comigo a meta, mas de quem recebi um grande beijinho e abraço!
E com isto, 2h21m de prova... Devo dizer que foi o meu pior tempo de sempre num duatlo, mesmo na minha primeira participação, em 2009, no Duatlo do Jamor fiz menos tempo... ao que devo acrescentar TREINASSES BTT e deixasses de ser mariquinhas, o que também não é fácil dado a quantidade de mazelas que já infligi a mim própria a fazer BTT, ninguém diria que comecei no BTT, mas sou teimosa (já disse isto por aqui hoje, não?) e continuo a insistir... e aviso já que vou continuar!
Apesar de tudo, não é que vou ao pódio do meu grupo de idades? Ah pois é! 😎
Este ano a primeira prova não foi nenhuma corrida, foi um belo duatlo cross como nos bons velhos tempos do Duatlo do Jamor, ao qual foi "roubar" a data (sempre coincidente com a Corrida do Fim da Europa que durante anos não fiz por causa disto mesmo).
Apesar das pernas ainda estarem pesadonas do fim de semana anterior em Porto da Cruz, o facto deste duatlo ser tão perto da casa dos meus pais e de poder ter a melhor das claques à chegada, tornava-o apetecível!
Lá fomos nós, eu de pernas pesadas e o CC com uma lombalgia que só quando fomos "aquecer" é que percebi que era pior do que eu pensava... Ainda deu para umas fotos pré-prova ;-)
A prova começa e largo-me a correr por ali a fora, num ritmo que claramente não era o meu, mais tarde fui sendo passada aos poucos por toda a gente e um par de botas, menos pelo CC que lá ia devagarinho, nem sei como conseguia correr, mas é teimoso!
Cheguei a um vazio parque de transição onde restavam poucas mais bicicletas que a minha fantástica Sobre Multi, devia ser das poucas rodas 26 em todo aquele cenário competitivo. Despachei-me naquele meu speed de quem já não faz triatlos com frequência e que é perto de lento, peguei na bike e saí parque de transição fora a correr com a bike à mão. Passo a linha, monto na bike e engano-me quase de imediato... falta de oxigénio no cérebro, só pode!
A coisa começa logo assim com uma descida mega inclinada na relva, e eu começo a pensar "MAU! A juíza disse que a relva estava muito perigosa e escondia buracos... Está bonito!", e começa o meu périplo de monta desmonta que foi ainda mais intenso na primeira volta fruto de ter sido dobrada pelos primeiros em zonas de singletrack e como a minha velocidade era avassaladora (NOT!) decidi que era melhor parar para os deixar passar e fazer o percurso em paz!
Depois do reconhecimento da primeira volta, - sim, porque não conhecia o percurso! - pensei para os botões que não tinha: "estás lixada! vais ter de arriscar mais", mas não... Não arrisquei a ponta de um chavelho e fiquei a modos que um bocado irritada com a minha mariquice em modo hiper mega ampliado! Mas como sou teimosa como um raio, continuei com a minha velocidade estonteante a mandar piadinhas ao pessoal que estava a assegurar que fazíamos o percurso sem batota.
Na última volta, além de achar que era a última, já estava um bocadinho farta e com frio (ainda não tinha dito que estava um frio do cacete), porque o vento decidiu brindar-nos com uma presença mais, digamos, presente 😜, sozinha no singletrack junto à linha do combóio, eu continuava com a minha conversa de mim para mim, mas dizia-me "está quase e vais acabar isto! mesmo que sejas a última vais acabar isto! pelo menos vieste, estás aqui!" e foi neste tom que entrei no parque de transição, com os 17kms de BTT feitos e 450m D+.
Depois de pôr tudo no sítio e calçar as sapatilhas ia sair de capacete na cabeça, não fosse o juíz avisar-me estaria a fazer os últimos 2,5kms de capacete, não fosse cair 😜 Quando saí, estava um senhor, com quem tinha partilhado um pouco do BTT e que tinha tido partido a corrente terminando o BTT a pé, que decidiu esperar por mim para ter companhia e me fazer companhia. Agradeço-lhe imenso, porque se mantive o ritmo de corrida no último segmento, devo-o a ele que me deu bastante ânimo!
Na meta, à minha espera estava o meu CC que já tinha terminado, com a minha mãe, a minha irmã e os meus miúdos, que infelizmente não puderam cruzar comigo a meta, mas de quem recebi um grande beijinho e abraço!
E com isto, 2h21m de prova... Devo dizer que foi o meu pior tempo de sempre num duatlo, mesmo na minha primeira participação, em 2009, no Duatlo do Jamor fiz menos tempo... ao que devo acrescentar TREINASSES BTT e deixasses de ser mariquinhas, o que também não é fácil dado a quantidade de mazelas que já infligi a mim própria a fazer BTT, ninguém diria que comecei no BTT, mas sou teimosa (já disse isto por aqui hoje, não?) e continuo a insistir... e aviso já que vou continuar!
Apesar de tudo, não é que vou ao pódio do meu grupo de idades? Ah pois é! 😎
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